A importância da base brasileira na Antártida

A importância da base brasileira na Antártida

Em janeiro de 2020, o Brasil inaugurou a sua nova base na Antártida, nomeada Estação Antártica Comandante Ferraz, após o incêndio, ocorrido oito anos antes, de seu centro de pesquisa. Construída pela chinesa Ceiec (China National Import & Export Corp), a nova base possui 4.500 metros quadrados divididos em três blocos, 17 laboratórios e um heliporto. A instalação fica na Ilha do Rei George, uma pontinha da Antártica próxima ao sul do Chile.

Muita gente pode pensar qual é a sua função para contar com um investimento brasileiro deste porte. Explico: estão sendo realizadas intensas pesquisas diárias nos ramos de microbiologia, medicina, química, oceanografia e clima, tão importantes e necessários para nosso planeta. A Antártida é considerada o melhor lugar para se estudar o impacto das mudanças climáticas do mundo, devido à facilidade para detectar alterações no derretimento de geleiras e maior nível dos oceanos.

Além disso, novos medicamentos são desenvolvidos, tomando base as pesquisas com os microrganismos encontrados na região. Durante quatro anos, entre 2014 e 2018, por exemplo, um pesquisador brasileiro chamado Leonardo José Silva trabalhou no local para descobrir tipos de bactérias capazes de produzir substâncias eficientes em controlar o desenvolvimento de tumores. Segundo ele, em matéria publicada no portal G1, “a razão pela qual empenhamos nossos esforços para a obtenção de compostos ativos é contribuir com o desenvolvimento de tratamentos para o câncer, de forma a prover maior expectativa de vida para pacientes.”

Como a Antártida é uma região onde encontramos espécies únicas e um ambiente sem interferências, as chances para novas descobertas aumentam. A biodiversidade no local é exuberante.

 


Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
6 lições de Homeland

6 lições de Homeland

Quem me conhece sabe que sou leitor voraz e um bom cinéfilo. As séries também não ficam para trás. Homeland, série investigativa do qual indico aqui, teve cerca de nove anos e fechou na oitava temporada devido seu sucesso.

Ela é mais famosa nos Estados Unidos e a interpretação da atriz Claire Danes é, no mínimo, marcante. Ela faz uma agente da CIA transferida para o Centro Contraterrorista da organização, certa de que um americano tido como herói de guerra passou para o lado da Al-Qaeda. Ao constatar que seria impossível convencer seus superiores para colocar o sargento americano sob vigilância, a personagem conta com a ajuda de seu mentor na agência para impedir um novo ataque, pós-11 de setembro, em solo americano.

É uma série investigativa e dramática, com toques de romance e momentos de ação. Tudo muito bem balanceado a ponto do próprio ex-presidente americano, Barack Obama, ter falado em uma entrevista ser fã de Homeland. Vale lembrar que temos uma atriz brasileira, Morena Baccarin, integrando o elenco.

Listo aqui seis lições que podemos aprender ao assistirmos Homeland:

  1. A teimosa, às vezes, dá certo;
  2. Não devemos ignorar o chamado “sexto sentido”;
  3. O amor pode atrapalhar o “sexto sentido”;
  4. Como o poder se equivoca;
  5. O preço que podemos pagar por não respeitarmos culturas distintas à nossa;
  6. Nunca confie totalmente nas estruturas impostas em seu trabalho.

 

Você pode conhecer um pouco mais sobre a série no link: https://g.co/kgs/5iLF8P

 


Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Em modo de alerta

Em modo de alerta

Compliance em inglês significa “em conformidade”. Não é à toa que a maior parte das empresas, até como uma forma de organização interna, estabelece esse setor para definir um conjunto de normas e regras para proporcionar uma boa governança dentro de sua organização. Dessa forma, compliance nada mais é do que estar em conformidade com leis e regulamentos.

Toda a empresa, principalmente seus funcionários, colaboradores e fornecedores ou qualquer instituição que tenha algum vínculo com a organização devem se comportar de acordo com os regulamentos pré-estabelecidos, suas políticas e processos.

O compliance é tão importante que dentro dele foram estabelecidas subdivisões: compliance ambiental, operacional, financeiro, trabalhista, entre outros. Tudo isso para garantir a credibilidade, a integridade da marca e os menores custos operacionais de uma empresa.

Esse código de condutas também – e principalmente – faz parte do comprometimento da alta direção da empresa, pois qualquer tipo de mudança deve ser promovida “top down”, ou seja, a abordagem deve começar de cima para baixo, tendo seus líderes como exemplo.

O movimento que tem início com a liderança é extremamente importante, pois a alta cúpula participa de uma série de dilemas em sua rotina diária, onde o lucro é sempre colocado em cheque nas decisões. E é aí que uma empresa mostra o seu real compliance e o seu código de ética.

Importante constatar que todos, começando dos menos graduados funcionários e passando por os demais degraus hierárquicos, devem saber o que está sendo feito, gerido, produzido. Caso contrário, se e quando houver um problema de qualquer natureza, seja ele econômico, jurídico, ético ou comportamental, a culpa não deve residir somente nos que de fato eram designados sobre ordens explícitas de fazê-lo, uma vez que, todos, sem exceções, foram beneficiados, de uma certa maneira, por condutas outrora ilícitas.

Esse monitoramento deve ser contínuo e idôneo, e nunca relaxar conforme a passagem do tempo. É algo que deve estar sempre no “modo de alerta”, já que qualquer vacilo pode ser crucial à reputação da empresa, ferir processos internos e externos, e seu preço pode custar ainda mais caro do que qualquer lucro momentâneo, como a dissolução do negócio.

 


Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.
Breathe (in the air) – Pink Floyd

Breathe (in the air) – Pink Floyd

Breathe, breathe in the air
Don’t be afraid to care
Leave, but don’t leave me
Look around
And choose your own ground
For long you live and high you fly
And smiles you’ll give and tears you’ll cry
And all you touch and all you see
Is all your life will ever be

Breathe (in the air) – Pink Floyd


Fernando Migliaccio da Silva, economista formado pela PUC – SP. Atuante na área Financeira com cerca de 30 anos de experiência, passando pelos setores de Tesouraria, Operações nacionais e internacionais, Financiamento às Exportações Brasileiras e Projetos Financeiros, também possui amplo conhecimento em temas sociais, políticos e atualidades.